Título em Portugal: Três Cores: Azul
Realizador: Krzysztof Kieslowski
Ano: 1993
País: França
Argumentista:
Krzysztof Piesiewicz, Krzysztof Kieslowski, com a colaboração de Agnieszka
Holland, Edward Zebrowski e Slawomir Idziak
Fotografia:
Slawomir Idziak
Elenco
principal: Juliette Binoche, Benoît Régent, Florence Pernel, Yann Trégouët,
Emmanuelle Riva, Charlotte Véry
Duração: 1
hora e 40 minutos
Com
esta história que desenha o percurso de um renascimento, Krzysztof Kieslowski
assina um dos mais belos filmes sobre o luto, de uma graça dolorosa, e uma
magnífica reflexão sobre a memória e a liberdade. Filósofo, moralista, poeta
simbolista, o realizador polaco procede por pequenas cenas, por pequenos
toques, por vezes misteriosos, bem delineados, graças a uma montagem toda em
quebras de ritmo e pontuadas por explosões de música (soberba), que parecem
brotar do mais profundo da alma do personagem principal. Esta personagem,
Julie, vai da feroz negação do passado à sua transcendência, do retraimento à
abertura. Não há liberdade sem memória (como a mãe de Julie, portadora do mal
de Alzheimer, que permanece enclausurada na sua instituição, como prisioneira
de si mesma), não há liberdade pessoal sem a aceitação e compreensão da
liberdade dos outros.
Quelquesfilms.fr
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